O testemunho de vida de um sedutor arrependido para as futuras gerações de homens, antes que venha o tempo da total ausência de sentimentos verdadeiros e recíprocos; e depois o fim de tudo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Prólogo de uma Epopéia dramática

A idéia original ao criar esse blog era fazer dele um confessionário (não no sentido religioso da palavra) pessoal sobre a minha vida de sedutor bem resolvido e orgulhoso de suas peripécias amorosas. Digo era porque isso foi há bons cinco anos atrás, quando eu vivia o auge do meu poder de sedução, e a vontade de conhecer o mundo pelo tato e pelo sexo era maior que a razoabilidade recomendada pelo bom senso. Esse espaço seria uma especie de grimório da paixão e das artes de alcova; um legado literário às futuras gerações de sedutores espalhados pelo mundo. Mas algo deu errado no caminho de realização desse intento tão altruístico e nobre: eu me estrepei. A minha consciência resolveu cobrar uma dívida antiga, e eu me vi impedido de vilipendiar a memória em nome da cafajestice.


Aos poucos, pretendo revelar a fundo os buracos (sem má conotação, por favor) em que me pus em nome de não sei o que. Mas eu não espero indulgencia ou perdão. Quero tão somente alertar os candidatos a Don Juan sobre alguns percalços e consequências a serem considerados e enfrentados ao se escolher viver a vida como um sedutor convicto. Para isso, detalharei cada caso e farei uma breve reflexão sobre os mesmos, abordando os pontos que achar mais pertinentes para os fins já citados.


A tarefa não será das mais simples haja visto que realmente os prazeres proporcionados pelo sexo sortido, frenquente e casual são incomensuráveis e fazem bem à pele. Mas me empenharei em demonstrar que o custo-benefício não vale a pena o investimento. E realmente nao vale. Enfim, espero desconstruir, inclusive em mim mesmo, a idéia que mais é melhor e que estamos aqui para aproveitar a putaria até onde o corpo permitir. Isso chama-se evoluir, e é esse o meu maior desejo, e forma de contribuir com um mundo melhor. (bonito isso, não?)

Aproveitem o que de bom há para ser aproveitado e relevem o resto.

Bem vindos ao meu mundinho sujo e controvertido.

Sintam-se em casa!

Neo Casanova

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